Deus tem sempre um caminho!!

"O HOMEM QUE TRABALHA O POVO NÃO ESQUECE"

BISPO MORAES



quarta-feira, 29 de setembro de 2010

CONVICÇÕES










MENSAGEM

São essenciais para gerar crescimento e maturidade

No mundo corporativo todos os dias vemos – e às vezes sofremos – consequências daqueles que agem e tomam decisões sem ter como base convicções claras e cuidadosamente avaliadas.

Alguém disse que "se você não tem em que se apoiar, qualquer coisa o fará cair". Dicionários definem convicção como “crença firme e vigorosa”. Mas convicção é muito mais que isso. Convicção inclui valores, compromisso, motivação. Gosto desta definição que ouvi:“Crença é algo que vamos defender. Convicção é aquilo pelo que somos capazes de dar a vida!” Convicções determinam nossa conduta e nos motivam a agir de determinada maneira.

Quando alguém passa a ser seguidor de Jesus, por exemplo, ele faz coisas simplesmente porque outros seguidores sugerem ou servem de modelo. Ele ora, lê a Bíblia e comparece aos cultos porque observa e deseja imitar o exemplo dos outros. É razoável para novos decididos. As crianças aprendem de maneira similar. Entretanto, quando crescemos e nos tornamos maduros, desenvolvemos nossas próprias razões para fazer o que fazemos. Estas razões se transformam em convicções. Vejamos alguns princípios importantes sobre convicções:

São essenciais para gerar crescimento e maturidade. Uma ironia no mundo atual é que as pessoas têm fortes convicções sobre questões pouco importantes - esporte, roupas, música.
Mas são fracas a respeito de coisas importantes - diferença entre certo e errado!. Pense sobre suas convicções. Seriam elas fracas no tocante a alguma questão primordial? A Bíblia ensina:
"Estejam vigilantes, mantenham-se firmes na fé, sejam homens de coragem, sejam fortes. Façam tudo com amor” (I Coríntios 16.13-14).

Evitam que fiquemos à mercê das circunstâncias. Se você deixar de determinar o que é importante e a forma como vai viver, outras pessoas farão isso por você. Convicções não nos deixa seguir a multidão descuidadamente. Eu acredito que o apóstolo Paulo estava falando sobre isso quando disse em Romanos 12.2: “Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês.

Ajudam-nos a ser diligentes e continuar a crescer. Crescimento exige tempo e esforço. Sem convicções acerca de crescimento, as pessoas ficam desestimuladas e desistem.Ninguém
persiste em executar uma tarefa difícil a menos que esteja convencido de uma boa razão para fazê-la. Isto se aplica a orar, estudar a Bíblia e viver os princípios bíblicos na vida cotidiana e no trabalho.

Saber o que fazer (conhecimento), porque fazer (perspectiva) e como fazer (habilidade) não tem valor sem a convicção que realmente motiva a fazê-lo! As pessoas que causaram grande impacto neste mundo, para o bem ou para o mal, foram aquelas que tinham convicções vigorosas e profundas. Elas não eram necessariamente as mais inteligentes, mais ricas ou mais instruídas, mas suas convicções as moveram a mover o mundo.

O PERIGO DA CADEIRA











MENSAGEM

A cadeira é perigosa quando te leva à comodidade

Uma autoridade institucional é representada por uma posição e não por uma pessoa, isto é, à pessoa é atribuída autoridade pela posição que ela ocupa ou pela função que ela desenvolve. Podemos considerar isto como uma cadeira. A cadeira de juiz, a cadeira de governador, prefeito etc. Uma situação bastante comum na Bíblia é a cadeira de sacerdote. O Sacerdócio é uma função de autoridade espiritual, e foi ocupada por muitos homens de Deus, como Arão, Samuel, etc. Um fato bastante inusitado na Bíblia é do sacerdote Eli. Ele caiu da cadeira por um lapso na sua ocupação. Isto mostra que há alguns riscos quando se exerce uma autoridade também.
Quando a cadeira é perigosa?
Primeiro - quando se torna uma obsessão pela autoridade. Mesmo que a posição represente autoridade e poder, não se pode viver uma obsessão por ela. A cadeira pode levar a situações perigosas por causa do desejo de grandeza e obsessão pelo poder. Se alguém sentar em um lugar que Deus não lhe colocou certamente vai cair. O grande perigo do ministério é desejar poder sem a aprovação de Deus.
Segundo - Quando ela se torna uma rotina religiosa e começa a provocar perdas espirituais. Muitos cristãos simplesmente preenchem os bancos da igreja e não vive uma vida cristã comprometida com Deus, apenas uma rotina religiosa. Esta foi uma das causas que provocou a queda de Eli. Um sacerdote... Um homem de Deus... De repente tudo se torna uma rotina! A rotina espiritual traz prejuízos porque: destrói o discernimento espiritual. Quando você tem uma rotina religiosa você perde o discernimento espiritual. Percebe-se que Eli perdeu o discernimento espiritual em 1Sm 1.9 quando Ana se aplica a uma intensa oração e ele a censura acusando-a de embriagues. Outro prejuízo é a perda da visão. Eli também perdeu a visão. Moisés tinha 120 anos quando morreu, porém os seus olhos nunca escureceram nem perderam o vigor. Moisés não caiu numa rotina, nem da cadeira. Em apocalipse está escrito: ''Aconselho-te que de mim compres colírio para que vejas!''. Por fim a rotina espiritual é prejudicial porque traz conseqüências, contagia outras pessoas e passa uma influência ruim.
Terceiro - A cadeira é perigosa quando te leva à comodidade. O comodismo mesmo sendo uma zona de conforto é prejudicial ao crescimento da obra. O líder acomodado não avança simplesmente porque não se interessa em sair da zona de conforto. Eli caiu da cadeira porque estava pesado e cansado.
Mas a posição de autoridade é uma benção quando Deus em sua soberania institui a pessoa como autoridade. É uma posição de honra! Quando a posição é outorgada por Deus não existe perigo e sim a funcionalidade de uma posição honrada. Ai, a cadeira representa vitória! ''Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono''. Que coisa gloriosa! Vamos estar em uma cadeira de vitória!
O diabo prepara uma cadeira elétrica... Mas Deus quer te dar a cadeira da vitória!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

VIDA EM FAMÍLIA










VIDA EM FAMÍLIA - KIDS

CELULAR:criança deve ou não usar?
Liberdade ou meio de controle

O que um dia foi um equipamento utilizado somente por adultos por conta de seus compromissos passou a ser um acessório inseparável das crianças. As empresas de telefonia investem em tecnologia e modelos para todos os tipos e gostos, atraindo a garotada. Mas será que os aparelhos celulares são mesmo apropriados para serem usados na infância?

As opiniões de pais e especialistas se dividem. Para muitos pais, quando o assunto é a segurança dos filhos, o telefone móvel é um instrumento indispensável, pois assim podem monitorá-los.

Por outro lado, especialistas consideram que o uso do aparelho na infância pode prejudicar as crianças, distraindo-as e antecipando hábitos que elas só teriam em idades mais avançadas. Mas, para eles, orientá-las quanto à utilidade é melhor do que impedi-las de usar o telefone. Nesse sentido, há quem defenda que a idade ideal para uma criança utilizar o celular é a partir dos 13 anos, quando já entende melhor as regras.
Muito já se especulou a respeito dos efeitos prejudiciais do celular à saúde, porém ainda não há estudos conclusivos sobre o tema.

Dicas para os pais quanto à utilização do celular pelas crianças:

Explique que o uso do aparelho tem um custo;
Oriente seu filho a usá-lo somente em caso de necessidade, e com conversas rápidas;
Alerte-o para não utilizá-lo durante as aulas;
Controle os gastos feitos com ligações e outros serviços oferecidos pela empresa de telefonia.

De sua opinião.

UMA MENSAGEM SOBRE A SOLIDÃO











MENSAGEM
LIDANDO COM A SOLIDÃO
“Nunca o deixarei; nunca o abandonarei” (Hebreus 13.5).
Anos atrás acordei às duas da manhã com profundo sentimento de solidão. Era uma experiência emocional nova para mim. Marion, minha esposa de 53 anos, estava morrendo no hospital, vítima de complicações de Alzheimer. Um escritor da antiguidade expressou minha “fornalha de aflição” no Salmo 102:6-7: “Sou semelhante ao pelicano no deserto; sou como o mocho nas solidões. Velo e sou como o pardal solitário no telhado.” Sentia-me isolado, distante dos amigos, consumido pelo vazio e pela perda. Como já foi dito, não sem motivo, a palavra "solidão" (em inglês, loneliness) foi considerada a mais triste da língua inglesa. Seu som evoca tristeza.
Segurando uma xícara de café, sentei-me no escuro do escritório, onde geralmente desfrutava de um tempo a sós com Deus em meu tempo de quietude matinal. Aquela ocasião, porém, parecia diferente. Eu me sentia profundamente só, desconectado de todo e qualquer relacionamento. Há uma diferença importante: solidão é algo involuntário, não desejado. O estar só, a quietude, é algo voluntário, uma opção deliberada. Solidão é sempre negativa; estar só é positivo e restaurador. Solidão provoca sentimentos de depressão; quietude geralmente promove inspiração. O Salmo 102 enfatiza esta diferença.
Por exemplo, o que um pelicano melancólico estaria fazendo no deserto? Seu lugar é próximo ao oceano, apreciando os borrifos refrescantes de água. O que um mocho solitário estaria fazendo ali? Este pássaro noturno ama as árvores da floresta ou se empoleirar no alto de postes telefônicos para avaliar sua presa. E o que o pardal solitário estaria fazendo no telhado? Este conhecido e ágil passarinho vive em comunidades. Onde houver pessoas ou edifícios ali encontraremos esta criatura gregária. Teria perdido seu companheiro? Estaria doente? Ou fora rejeitado pelo bando? Os três pássaros são retratados fora de seu habitat, seu ambiente familiar. Seria compreensível que cada um experimentasse sentimentos insuportáveis de isolamento e solidão.
Também encontramos exemplos humanos nas Escrituras – indivíduos solitários, embora não estivessem sozinhos: Jacó lutando com Deus; José no poço e na prisão; Moisés no deserto; Elias no monte Carmelo; Jó assentado em cinzas; Jonas no ventre do peixe; Jeremias no fundo da cisterna; Jesus no Calvário. A mais profunda declaração de solidão foi proferida por Jesus quando Ele perguntou ao Seu Pai: “Por que Me abandonaste?” (Mateus 27.46).
No Salmo 73, Asafe, compositor e líder do coral no reinado de Davi, descreveu sua própria luta mental quando a vida lhe parecia por demais injusta. Ele escreveu em resposta aos seus próprios desapontamentos e sua crise de fé. Este salmo me proporcionou conforto durante a aflição e solidão de anos atrás. Ele oferece estas promessas:
 A presença de Deus - “Contudo, sempre estou contigo; tomas a minha mão direita e me susténs” (verso 23).
 A proteção de Deus - “Tu me diriges com o teu conselho, e depois me receberás com honras” (verso 24).
 A Pessoa de Deus - “E na terra, nada mais desejo além de estar junto a Ti” (verso 25).
Talvez você esteja experimentando tempo de profunda solidão neste momento, em seu trabalho ou em seu lar. É possível que se sinta desorientado ou abandonado, sem um único amigo em que se apoiar. Lembre-se da promessa de Deus a Seus filhos: “Nunca o deixarei; nunca o abandonarei” (Hebreus 13.5).

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A BÍBLIA E O DINHEIRO PARTE 2















• Ecl. 5:10 - para o dinheiro em si é impossível satisfazer a alma. Isso só pode ser feito por Deus.
• Lucas 19:1-10 - Zaqueu. Resultou em uma vida desonesta e de má fama
• Mat. 28:11-15 - os soldados na cruz de Cristo amaram mais o dinheiro do que a verdade, foram levados para uma vida de mentiras
• Gên. 13:7-11- Ló desejou ter o melhor para si. Ló foi levado à uma vida comprometida.

2. Torpe Ganância
Dinheiro não é, em si, torpe ganância. Como já estudamos, o dinheiro obtido de maneira honrosa e para usos de responsabilidade, é uma benção
OBS:. A torpe ganância não é o dinheiro mas a atitude que o homem tem em relação ao dinheiro; é ganhar dinheiro de um modo vergonhoso. Quando o alvo principal é ganhar dinheiro, não importando as maneiras usadas para obtê-lo, fica evidente a caraterística que a Bíblia qualifica torpe ganância. O que diz a Bíblia sobre este assunto e quais são os casos mencionados por ela?

• Usura ou suborno - Salmos 15:1-5 • Mercadores no templo - Mat. 21:12, 13
• Judas Iscariotes - Mat. 26:14-16 • Ananias e Safira - Atos 5:1-10

As qualificações de pastores incluem a qualificação, “não cobiçoso de torpe ganância” (I Tim 3:3; Tito 1:7) pois Deus quer que os crentes tenham exemplos em vida como devem viver. Os pastores tem uma maior responsabilidade diante de Deus e do povo de viver segundo as Escrituras (Mar 12:38-40).

3. Falta de usar corretamente
Há um perigo não apenas pelas atitudes que se torna em relação ao dinheiro mas também em relação ao seu uso. Considere os seguintes casos para ter uma instrução de como não usar o dinheiro.

• Ter só para si - Luc 12:13-21; Prov. 11:24
• Deixar de ser inativo ou não usar com sabedoria - Luc 19:11-27
• Ter propósitos errados - Atos 8:17-20

4. A Esperança Errada Mat. 19:16-24
Sempre colocamos a nossa esperança em algo que se não vier a acontecer trará grande tristeza e descontentamento. Não podemos esperar do dinheiro o que ele não pode ser.
O gozo vem de Deus, é fruto do Espírito Santo (Gal. 5:22). Há uma tendência do homem de procurar um atalho para ter o gozo sem passar por Deus. Freqüentemente o homem procura alegria no dinheiro. Salomão, tinha mais dinheiro do que a maior parte de nós, e também procurou o sentido da vida nas possessões que o dinheiro podia fornecer. O resultado foi nenhum proveito debaixo do sol (Ecl. 2:4-11). O amor ao dinheiro desvia-se da fé, e traz muitas dores (I Tim 6:9, 10). Não adianta buscar do homem coisas que só vêm de Deus. Se você tiver alguma dúvida sobre o assunto busque o conselho de Acã (Josué 7), Ananias e Safira (Atos 5), e de Judas Iscariote (Mat. 27:3-5).
O homem também procura segurança no dinheiro. O dinheiro, para muitos, torna-se uma cidade forte ou “como uma muralha na sua imaginação” (Prov. 18:11; Luc 12:18-21). Mas esperar o dinheiro ser algo que ele não foi desenvolvido para ser traz muita decepção para aqueles que pensam assim. O perigo é ter uma falsa esperança no dinheiro. Por isso Paulo instruiu a Timóteo para ele avisar aos ricos deste mundo para que não ficarem “altivos nem ponham a esperança na incerteza das riquezas” pois na verdade a segurança vem de Deus “que nos dá todas as coisas para delas gozarmos” (I Tim 6:17; Heb 13:9; Tiago 1:11).

II. O DINHEIRO NO LAR
Temos estudado até aqui o que diz a Bíblia sobre as bênçãos e os perigos do dinheiro. Queremos agora dirigir a nossa atenção para o que diz a Bíblia sobre o dinheiro no contexto do lar.

A. O Direito do Dinheiro no lar
Quem é que tem direito de ter dinheiro no lar? Pode alguém pensar que por estar num lar tem direito de ter parte do dinheiro do lar? Os princípios do dinheiro abençoado não mudam quando pensamos no dinheiro no contexto do lar. Ainda é a verdade que “digno é o operário do seu alimento” (Mat. 10:10) até no lar. Paulo ensinou essa verdade aos Tessalonicenses dizendo “se alguém não quiser trabalhar, não coma também” (I Cor 3:10).
Há um pensamento que diz que os pais são obrigados a dar mesadas aos filhos. Há um princípio por de trás deste pensamento de que os filhos devem aprender a controlar o dinheiro e quanto mais cedo melhor. Se o princípio é ensinar os filhos a respeitar o dinheiro, então nada melhor do que eles ganharem o dinheiro pelo seu trabalho. Sempre há tarefas extras no lar que qualificam uma fonte que pode lhes fornecer dinheiro. Se o filho trabalha para obter o dinheiro, ele o respeitará muito mais e quanto mais cedo melhor. Se o filho se recusa a trabalhar para obter o que ele quer, ele já pode desde cedo aprender o resultado de tal atitude: ficar sem. Isso não é uma crueldade, é equipar o filho para a vida real.

B. A Distribuição do dinheiro no lar
O homem é o principal trabalhador no lar e usualmente é dele que vem a maior parte da renda. Ele sendo a cabeça do lar, e o que fornece a renda, deve ter a responsabilidade de decidir como tal renda deve ser usada. Todavia, ele não é o único que trabalha no lar. A esposa fiel e responsável para com o marido e para com a família também trabalha. A ela pode ser confiada parte da renda para os cuidados do lar como ela achar necessário. Isso significa dar a ela “do fruto das suas mãos” (Prov. 31:11,12,31).

C. A Provisão de dinheiro no lar
Quem é que deve gerar a maior parte da renda no lar? O princípio do homem ser a cabeça do lar não é relacionado a dinheiro. É ele quem tem a responsabilidade e geralmente a maior capacidade física e disposição para enfrentar os desafios da vida fora do lar. Há casos em que a mulher gera mais renda que o marido, porém esses casos são exceções e não a regra geral. A ordem que a Bíblia mostra para que o lar seja sustentado é:

1. Da cabeça do lar - a maior parte (I Cor 11:3)
2. Da mulher do lar - a menor parte
3. Dos filhos do lar - recompensar seus pais (I Tim 5:4)

D. O Orçamento do lar
I Cor 14:40, “Mas faça-se tudo decentemente e com ordem.”
II Cor 8:21, “Pois zelamos do que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens.”
Alvo: Viver Dentro de Suas Possibilidades

1. Considerando o Orçamento
(Veja o orçamento anexo)
O alvo do orçamento é viver dentro de suas possibilidades financeiras. O orçamento foi desenvolvido para dar uma visão mês a mês da sua maneira de viver em comparação as suas capacidades financeiras.
Para haver um orçamento funcional é necessário um equilíbrio entre necessidades, preferências e desejos. Necessidades são aquelas despesas indispensáveis para o funcionamento normal do lar (alimentação, vestimenta, moradia, atenção médica, escolaridade, etc.). Preferências são as decisões que podemos fazer sobre a qualidade dos bens que sentimos como necessários (vestimenta social em vez de vestimenta escolar, filé mignon em vez de hambúrguer, um carro novo em vez de um carro usado, etc. Considere I Ped 3:3,4). Desejos são aquelas coisas que podem esperar até que as necessidades sejam supridas (uma segunda casa, móveis novos para a casa inteira, forno microondas, etc. Considere I João 2:15,16).
Sempre existem barreiras que nos limitam a atingir qualquer alvo. Há aquela pressão social em adquirir mais bens e também existe a atitude de que só o melhor de tudo é melhor. Essas são barreiras que nos limitam ter um orçamento bem ordenado. O crédito para adiar decisões importantes e difíceis também pode ser uma barreira limitante para atingir o alvo de qualquer orçamento. Se estamos precisando de constante crédito é uma indicação que estamos vivendo fora das nossas possibilidades. Por último não ter um fundo para emergências também pode ser uma barreira para cuidar das necessidades de uma família e viver dentro das possibilidades financeiras.
Se não estamos cientes das barreiras e se não temos um equilíbrio preciso entre as necessidades, preferências e os desejos, chegaremos a um ponto em que a renda será quase que insuficiente para as despesas. Não há uma fórmula mágica ou segredo.
Quando se pensa em fazer um orçamento, pode ser que os pensamentos exagerados invadam o seu raciocínio e destruam os seus princípios fundamentais. Devemos sempre lembrar que nunca um orçamento deve ser enquadrado como uma camisa de força e nem uma arma para ferir um ou outro membro da família. O orçamento não foi desenvolvido para desanimar ninguém na família mas contrariamente, foi formulado para estimular a consistência procurando atingir alvos reais e flexibilizar o manejo da renda no lar. Se o orçamento for entendido de outra forma, é preciso um melhor entendimento.
Se vamos fazer algo decentemente e com ordem como a Bíblia nos pede, devemos ter um plano. Todavia, um bom plano sempre requer ação, auto controle e pode até requerer sacrifícios.

2. Reconhecendo as Divisões do Orçamento
O orçamento ideal deve ser divido em três partes: Primeiramente entra na divisão Deus e o governo. Em segundo lugar a família e as dívidas. Por último há expansão. Vejamos estas três:
a) Deus e o Governo. Devemos colocar Deus em primeiro lugar onde Ele merece e deseja estar. Até mesmo com assunto do planejamento do nosso dinheiro podemos servir ao Senhor. (Mat. 6:33; Malaquias 3:8). O governo também merece a sua parte. Bem ou mal, o governo é um instrumento que Deus estabeleceu para cuidar de nós (Rom 13:1-7; Mat. 22:21).
b) Família e Dívidas. Depois de Deus e do governo vem a família (I Tim 5:8) e o cumprimento da nossa palavra (dívidas, Sal 37:21)
c) Expansão. Esta só acontece depois de cuidarmos dos primeiros dois pontos e inclui investimentos, poupança, multiplicação de bens e ajuda extra aos outros (II Cor 8:14).

3. Começando o Orçamento
Antes de colocar o plano em andamento, é necessário um levantamento atual sobre renda e gastos. Talvez seja necessário um mês para perceber com exatidão onde a renda está sendo utilizada. Depois que você já sabe em quais ralos está indo o dinheiro no lar todos os meses e necessário determinar quais são os alvos e as ações que vamos implementar para atingirmos os alvos.

4. Planejando o Orçamento

a:) Deus e o Governo
1) Dízimo - Dando a Deus a primeira parte (no mínimo 10%).
2) Imposto - Dando às potestades a devida parte .

b.) Família e Dívidas
1) Moradia - não deve ultrapassar 35% do total que se tem para gastar. Inclui tudo relacionado a moradia: gás, água, IPTU, manutenção, prestação/aluguel.
2) Alimentação - usualmente consome aproximadamente 15% do total que se tem para gastar. Inclui tudo que está relacionado usualmente a cozinha e o banheiro. Não inclui marmitas ou despesas no restaurante.
3) Transporte - 15% do total que se tem para gastar. Despesas com carro, seguro do carro, gasolina, manutenção, poupança para a troca do carro. Ônibus e taxi inclui-se aqui.
4) Seguro - com 5% do total que se tem para gastar. Seguro medico, hospitalar. Não se inclui seguro de carro ou de casa neste item.
5) Dívidas - usando 5% do total que se tem para gastar, quitando as dívidas mês a mês com a quantia que der para satisfazer as contas e o seu orçamento. Se houver grandes dívidas, pague primeiro as menores e depois vá parcelando as maiores. Esse item não inclui dividas de carro ou de moradia.
6) Lazer - 5% do total que se tem para gasto com restaurante, hobby, clubes, equipamento para esportes, poupança para as férias. Se o seu orçamento não permite muito lazer, reduza a porcentagem mas não elimine-o. O lazer é necessário para que todos na família mantenham um equilíbrio saudável.
7) Vestimenta - um nível de 5% de tudo o que se tem pode-se gastar. Um mínimo de R$10,00 por pessoa a cada mês deve ser programado.
8) Poupança - 5% do total deve ser poupado para emergências.
9) Médico - 5% do total que se tem para gastar deve ser estipulado para gastos médicos tais como medicamento, dentista, ótica, e gastos com médicos.
10) Outros - Geral - este item inclui gastos com um limite de 5% de tudo o que se tem para gastar destinado a que não cabem em outros itens tais como despesas com cabeleireiro, presentes, miscelânea, etc.
11) Escola - nem todos têm despesas extra todo mês com mensalidades escolares, mas quem tem crianças tem despesas com material escolar. Dependendo da sua situação estipule o necessário para cuidar das despesas mês a mês.
12) Investimento - aposentadoria, e outros desejos ( bens, terras, casas). Deve ser programado depois que os outros itens estiverem supridos.

C.) Expansão
1) Extra - se sobrar dinheiro: ofertas extras à igreja, projetos mais ambiciosos, mais investimentos. Se não tiver planos para qualquer extra, faça aplicações.

As despesas maiores são de moradia, alimentação, dívidas, vestimenta e médico. Se você tiver mais gastos do que renda, será necessário repassar o orçamento cortando o que não for tão necessário para que tudo saia bem. Usar crédito, consolar as dívidas, ou fazer empréstimos não são maneiras aceitáveis para se resolver a situação. Ganha-se mais ou gasta-se menos. Não há outra solução.
É necessário lembrar que nenhum orçamento nunca chega a ser perfeito. Mas ele pode sempre guiar-nos a perfeição.

É melhor planejar e falhar
do que
falhar não planejando