Poder do chamado apostólico é tema da Ceia de Oficiais
Apóstolo ministrou sobre como nosso chamado é maior do que tudo em nossas vidas
“O poder do chamado apostólico” foi tema da ministração do apóstolo Estevam Hernandes neste sábado, 7 de janeiro, durante a primeira Ceia de Oficiais do Ano Apostólico de Mateus. “Jesus está presente, Ele está sempre entre nós. Precisamos ser envolvidos por esta presença de Senhor. O poder do chamado apostólico move em nosso interior o poder de Jesus”, disse o apóstolo após ler Mateus 4.18-22.
Jesus montou seu ministério com homens diferentes e a cada um Ele chamou de maneira diferente, explicou. “Nós vivemos o poder deste chamado... Quem recebeu um verdadeiro chamado acaba vivendo “escravo” deste chamado, no sentido que e é dependente dele. Ele não tem mais livre arbítrio. Esta vontade de Deus em nós é o chamado apostólico”, afirmou.
Algumas pessoas desprezaram este chamado e colheram consequências terríveis, disse ele. “Um deles é Gideão, que perdeu a perspectiva de quem ele era. Deus nos fala através da Igreja de Laodicéia que não podemos ser mornos. Gideão foi chamado para ser um grande libertador, mas ele afirmou que não queria governar o povo. Ele virou as costas para o seu chamado e perdeu todos os seus filhos.”
Muitas pessoas recebem um chamado, mas perdem o foco, explicou. “Satanás conhece quem tem um chamado e traz consequências espirituais para quem sai do centro da vontade de Deus.”
Vemos também Judas, que foi chamado como um dos doze, continuou. “Jesus chamou Judas como apóstolo e não como traidor! Ele queria que Judas fizesse o trabalho verdadeiro de um apóstolo, mas ele deixou Satanás entrar no seu coração e ele teve seu chamado contaminado. Ao invés de apóstolo, ele se tornou um traidor. Ele renegou tudo o que viveu e recebeu!”.
Em terceiro lugar, vemos Emineu e Fileto, que foram chamados para caminhar com Paulo, mas desprezaram o chamado e se levantaram contra a autoridade de Paulo, disse ele. “Satanás sabe como desconectar um homem que tem chamado da presença de Deus. Ele tenta fazer de tudo para este chamado não se cumpra! Agora, está em nós preservá-lo e torna-lo incontaminável.”
O que contamina o chamado?, perguntou o apóstolo. “As más conversações. Todo desejo de falatório profano e inútil é desejo carnal. Isso alimenta sua carne e corrompe seu chamado.”
O chamado significa entrega, desprendimento, rompimento com todos os valores humanos, disse. “É entender no espírito o que Deus quer da sua vida. Muita gente, ao invés de se entregar ao chamado, só busca a bênção. Deus vai te abençoar, mas você precisa sair das suas prisões humanas. A Igreja que segue o chamado não é enferma, é curada!”.
O chamado, em primeiro lugar, nos torna dignos de uma vida espiritual, de estar ao lado de Cristo, de dizer “eu sou de Jesus”, disse ele. “A única coisa que nos torna dignos de tê-lo ao nosso lado, é nosso chamado!”.
Em segundo lugar, explicou, o chamado desvaloriza as coisas que eram valores nas nossas vidas no mundo e coloca em nós verdadeiros valores espirituais. “Diante da grandiosidade do seu chamado, os valores do mundo não são nada!”.
Em terceiro lugar, o chamado muda a perspectiva da nossa vida. “Você não vai mais ser o que você é. Aqueles homens deixaram de ser pescadores de peixes e passaram a ser pescadores de homens... Você vai ser aquilo que Deus deseja, que o seu chamado gera na sua vida!”. Foi isso que aconteceu com Mateus, ele ouviu Jesus e largou tudo. “Ele não quis saber de mais nada, imediatamente ele seguiu ao Senhor! Ouça a voz do Senhor e O siga!”.
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